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O cheiro da flor de cerejeira

Marseille Marés Nachreiner e Patricia Martyres

 

 

Quando reunimos a equipe, nossa primeira preocupação foi mudar o conceito atual da sétima arte que, convenhamos, pouco tem tido a ver com arte. Detectamos que o mundo contemporâneo se perdeu em si mesmo, no capital e no pragmatismo diário, refletindo a crise que em nossa área, seja em um longa-metragem, um curta ou apenas as fotos em seqüência.


Daí criou-se a necessidade da Aware. O nome a define por completo: do léxico oriental, japonês, aware remete ao desabrochar da flor de cerejeira, quando após o inverno se mostra numa beleza ímpar, alardeando a vida durante alguns dias antes de morrer. É reconhecer o efêmero, contemplar com sensibilidade o belo em suas mais diversas formas. O contraste, necessário em nosso século, se dá no outro léxico possível da palavra, o americano. Neste contexto ocidental, aware significa consciência, estar informado e atento. 

 

Nascemos do provisório, mas viemos para ficar! Nosso primeiro mote será a produção audiovisual, seja em vídeo-artes, interprogramas ou curtas. Nisso irá residir nossa identidade. Em segundo plano, produziremos uma revista eletrônica, este blog, com conteúdo especial, crítico, dedicado aos leitores cinéfilos, apreciadores ou curiosos.

 

.O CURTA

 

O curta-metragem é um filme que tem menos de 30 minutos de duração. Mesmo numa duração não convencional, o tempo reduzido do filme é ideal para criar nossa produção. Como não possuímos patrocínio financeiro de nenhuma empresa ou entidade, o desafio é criar um filme piloto de qualidade, baseado na gama de possibilidades que traz cada integrante da equipe. Somos bem diversificados, com muitas áreas de interesse em confluência, mas a produção não perderá a linha que nos une - sensibilidade e rapidez.

 

.A REVISTA

 

A revista, seja ela física ou digital, é um material com dois perfis dentro do cinema. Há aqueles que a "carrega debaixo dos braços" e aguardam ansiosos pela próxima edição. Há, contudo, aqueles que simplismente não as lêem e deixam a crítica cinematográfica para sua própria subjetividade. Para ambos, teremos além das críticas um espaço aberto para comunicação com os que têm uma visão diferente ou complementar da obra. Com publicações periódicas, a revista terá também cunho informativo/jornalístico, voltada sempre para esse público específico - os cine lovers.

 


 

 

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